137 catequizandos recebem Corpo e Sangue de Cristo pela 1ª vez
O primeiro sábado de dezembro ficou marcado pela celebração da Primeira Eucaristia na Catedral. Ao todo, 137 crianças e adolescentes receberam o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo pela primeira vez. Por conta do grande número de catequizandos, as turmas foram divididas em duas Missas: 10h e 16h.
Na pregação, o Pároco da Catedral, Pe. Eduardo Zanom, relembrou aos jovens que o compromisso de cobrar os pais para participar das Missas aos domingos, a partir de agora, passa a ser deles. “Esse foi o primeiro de muitos encontros com Jesus. A Primeira Comunhão não é uma formatura, não é o término de uma fase da Catequese. Eucaristia é agradecimento. Não a buscamos por querer algo de Jesus, e sim por querer Jesus”.
Padre Eduardo também reforçou que a Comunhão simboliza que Cristo passou a fazer morada em quem a recebeu pela primeira vez . “Vocês estão amadurecendo na vida espiritual, crescendo na fé. Jesus se faz alimento para nos permitir caminhar até o Céu. Sem esse alimento, como vamos ter força para seguir?”, disse o sacerdote.
IMPRESSÕES. E o que os jovens sentiram ao receber o Sacramento da Eucaristia? Para a Fernanda Ciotti Freitas (11 anos) foi uma “honra receber a Comunhão após dois anos de preparação ao lado de Jesus”. Davi Leal Paula Machado (11 anos) entende que era uma oportunidade dada a eles por Deus e que ia levar como um dos maiores aprendizados a importância de perdoar as pessoas.
Louise Mascarenhas Gomes Delgado (12 anos) aguardou ansiosa pelo momento de receber o Corpo de Cristo. Ela tinha acompanhado de perto quando a irmã mais velha recebeu a Primeira Comunhão anos antes. “Vou lembrar para sempre de um encontro que falava que a semente da palavra de Deus precisa ser jogada em solo fértil para poder crescer na gente. E sei que essa sementinha foi plantada no meu coração”.
Raul Pimentel Demiciano (8 anos) resume o Sacramento recebido como um milagre de Deus. “Meu maior amigo é Deus. Ele sempre me amou e eu aprendi que temos que amá-lo em primeiro lugar, mais do que tudo”. A mãe dele, Roberta Pereira Pimentel, comemora, orgulhosa, o interesse do filho pela caminhada religiosa.
“Antes de entrar na Catequese, o Raul tinha um interesse que até nos surpreendia. Nas Missas da Turma do Padre Dudu, ele queria entender o que estava sendo celebrado. Depois, na Catequese, esse interesse ficou mais forte. Eu falo que é obra do Espírito Santo por ele ser tão iluminado assim. A gente quer incentivar para que essa vontade não pare. O comportamento dele já é um exemplo para o irmão menor, de 5 anos, que logo vai iniciar a vida cristã”.
A satisfação dos pais é compartilhada pelos catequistas. Marcelo Giarola Moraes acompanhou a turma dele durante toda a preparação e diz que não tem como descrever a alegria de ver as crianças recebendo a Comunhão. “É a certeza que, a partir de agora, elas vão caminhar e viver com Cristo, em busca de santidade na vida”.
Nádia Oliveira Carbonaro Marques enxerga o papel do catequista como uma missão que ela disse Sim há quatro anos. “O nosso pagamento é quando conseguimos ver a criança constantemente na Missa, levando a família. Para mim, o maior desafio é transformar aquele momento sério e com ritos, em uma celebração que é alegre e descontraída também. A Catequese não é só encontros, é entrar na Missa com as crianças, acolhê-las e mostrar como é lindo o amor de Jesus”.