Evangelho: Quinta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Santo: São Serapião – mártir
3ª-feira da 13ª Semana do Tempo Comum
1ª Leitura – Gn 19,15-29
O Senhor fez então chover do céu
enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
Leitura do Livro do Gênesis 19,15-29
Naqueles dias:
15 Os anjos insistiram com Ló, dizendo:
‘Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas,
e sai, para não morreres também
por causa das iniqüidades da cidade’.
16 Como ele hesitasse,
os homens tomaram-no pela mão,
a ele, à mulher e às duas filhas
– pois o Senhor tivera compaixão dele -,
fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade.
17 Uma vez fora, disseram:
‘Trata de salvar a tua vida.
Não olhes para trás,
nem te detenhas em parte alguma desta região.
Mas foge para a montanha,
se não quiseres morrer’.
18 Ló respondeu: ‘Não, meu Senhor, eu te peço!
19 O teu servo encontrou teu favor
e foi grande a tua bondade,
salvando-me a vida.
Mas receio não poder salvar-me na montanha,
antes que a calamidade me atinja e eu morra.
20 Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me;
é pequena, mas aí salvarei a minha vida’.
E ele lhe disse: ‘Pois bem,
concedo-te também este favor:
não destruirei a cidade de que falas.
22 Refugia-te lá depressa,
pois nada posso fazer
enquanto não tiveres entrado na cidade’.
Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor.
23 O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor.
24 O Senhor fez então chover do céu
enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
25 Destruiu as cidades e toda a região,
todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo.
26 Ora, a mulher de Ló olhou para trás
e tornou-se uma estátua de sal.
27 Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar
onde antes tinha estado com o Senhor.
28 Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região,
viu levantar-se da terra uma densa fumaça,
como a fumaça de uma fornalha.
29 Mas, ao destruir as cidades da região,
Deus lembrou-se de Abraão
e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades
onde Ló havia morado.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 25,2-3. 9-10. 11-12 (R.3a)
R. Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.
2 Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, *
sondai meu coração e o meu íntimo!
3 Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; *
vossa verdade escolhi por meu caminho. R.
9 Não junteis a minha alma à dos malvados, *
nem minha vida à dos homens sangüinários;
10 eles têm as suas mãos cheias de crime; *
sua direita está repleta de suborno. R.
11 Eu, porém, vou caminhando na inocência; *
libertai-me, ó Senhor, tende piedade!
12 Está firme o meu pé na estrada certa; *
ao Senhor eu bendirei nas assembléias. R.
Evangelho – Mt 8,23-27
Levantando-se, ameaçou os ventos e o mar,
e fez-se uma grande calmaria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27
Naquele tempo:
23 Jesus entrou na barca,
e seus discípulos o acompanharam.
24 E eis que houve uma grande tempestade no mar,
de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia.
25 Os discípulos aproximaram-se e o acordaram,
dizendo: ‘Senhor, salva-nos,
pois estamos perecendo!’
26 Jesus respondeu:
‘Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?’
Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar,
e fez-se uma grande calmaria.
27 Os homens ficaram admirados e diziam:
‘Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?’
Palavra da Salvação.
Reflexão – Mt 8, 23-27
A nossa vida é constantemente marcada por turbulências que nem sempre são fáceis de serem vencidas, sendo que algumas vezes temos a impressão de que seremos engolidos. São situações que nos desafiam e exigem de nós muito mais do que somos capazes de realizar. É justamente nessas situações que a nossa fé deve falar mais alto. É claro que devemos reconhecer a nossa impotência diante de determinadas situações, mas a vida de quem realmente crê em Deus não pode ser marcada pelo medo, pela covardia ou pela transferência da responsabilidade do dia a dia para Deus. É assumir com coragem os desafios na certeza de que Deus é o grande parceiro e que seremos sempre vitoriosos porque não realizamos uma obra que é nossa, mas somos protagonistas de uma obra que é o próprio Deus quem realiza.
Fonte: CNBB