Evangelho do dia › 04/08/2017

3ª-feira da 13ª Semana do Tempo Comum

1ª Leitura – Gn 19,15-29

O Senhor fez então chover do céu
enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.

Leitura do Livro do Gênesis 19,15-29

Naqueles dias: 
15 Os anjos insistiram com Ló, dizendo: 
‘Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, 
e sai, para não morreres também 
por causa das iniqüidades da cidade’. 
16 Como ele hesitasse, 
os homens tomaram-no pela mão, 
a ele, à mulher e às duas filhas 
– pois o Senhor tivera compaixão dele -, 
fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade. 
17 Uma vez fora, disseram: 
‘Trata de salvar a tua vida. 
Não olhes para trás, 
nem te detenhas em parte alguma desta região. 
Mas foge para a montanha, 
se não quiseres morrer’. 
18 Ló respondeu: ‘Não, meu Senhor, eu te peço! 
19 O teu servo encontrou teu favor 
e foi grande a tua bondade, 
salvando-me a vida. 
Mas receio não poder salvar-me na montanha, 
antes que a calamidade me atinja e eu morra. 
20 Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; 
é pequena, mas aí salvarei a minha vida’. 
E ele lhe disse: ‘Pois bem, 
concedo-te também este favor: 
não destruirei a cidade de que falas. 
22 Refugia-te lá depressa, 
pois nada posso fazer 
enquanto não tiveres entrado na cidade’. 
Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor. 
23 O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 
24 O Senhor fez então chover do céu 
enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. 
25 Destruiu as cidades e toda a região, 
todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 
26 Ora, a mulher de Ló olhou para trás 
e tornou-se uma estátua de sal. 
27 Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar 
onde antes tinha estado com o Senhor. 
28 Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, 
viu levantar-se da terra uma densa fumaça, 
como a fumaça de uma fornalha. 
29 Mas, ao destruir as cidades da região, 
Deus lembrou-se de Abraão 
e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades 
onde Ló havia morado. 
Palavra do Senhor. 

Salmo – Sl 25,2-3. 9-10. 11-12 (R.3a)

R. Tenho sempre vosso amor ante meus olhos. 
2 Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, * 
sondai meu coração e o meu íntimo! 
3 Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; * 
vossa verdade escolhi por meu caminho. R. 

9 Não junteis a minha alma à dos malvados, * 
nem minha vida à dos homens sangüinários; 
10 eles têm as suas mãos cheias de crime; * 
sua direita está repleta de suborno. R. 

11 Eu, porém, vou caminhando na inocência; * 
libertai-me, ó Senhor, tende piedade! 
12 Está firme o meu pé na estrada certa; * 
ao Senhor eu bendirei nas assembléias. R. 

Evangelho – Mt 8,23-27

Levantando-se, ameaçou os ventos e o mar,
e fez-se uma grande calmaria.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27

Naquele tempo: 
23 Jesus entrou na barca, 
e seus discípulos o acompanharam. 
24 E eis que houve uma grande tempestade no mar, 
de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. 
Jesus, porém, dormia. 
25 Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, 
dizendo: ‘Senhor, salva-nos, 
pois estamos perecendo!’ 
26 Jesus respondeu: 
‘Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?’ 
Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, 
e fez-se uma grande calmaria. 
27 Os homens ficaram admirados e diziam: 
‘Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?’ 
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Mt 8, 23-27

A nossa vida é constantemente marcada por turbulências que nem sempre são fáceis de serem vencidas, sendo que algumas vezes temos a impressão de que seremos engolidos. São situações que nos desafiam e exigem de nós muito mais do que somos capazes de realizar. É justamente nessas situações que a nossa fé deve falar mais alto. É claro que devemos reconhecer a nossa impotência diante de determinadas situações, mas a vida de quem realmente crê em Deus não pode ser marcada pelo medo, pela covardia ou pela transferência da responsabilidade do dia a dia para Deus. É assumir com coragem os desafios na certeza de que Deus é o grande parceiro e que seremos sempre vitoriosos porque não realizamos uma obra que é nossa, mas somos protagonistas de uma obra que é o próprio Deus quem realiza.

Fonte: CNBB