Notícias › 21/02/2024

Assembleia Paroquial abre calendário 2024 na Catedral

 

Catedral, 20 anos: uma Igreja construída de pessoas. Essa foi a frase que norteou a Assembleia Paroquial 2024, realizada no Ahãdu Eventos, em 27 de janeiro. Duzentos e cinquenta e três membros de pastorais e movimentos da paróquia passaram o sábado conversando, trocando experiências e chegando a soluções em comum.

Em outras palavras, eles viverem o que há de mais rico na igreja: o espírito de comunhão, como pontua o Arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, presente no evento.

“O conceito de Igreja vem da palavra assembleia. Por isso, ela deve ser caracterizada por essa dimensão de fraternidade, união. O mundo se divide muito, não temos a capacidade de escutar as pessoas. Isso é um sinal ruim, do mal, do pecado. Viver junto custa caro, mas é o caminho do Evangelho, que Jesus espera de nós. Quando somos unidos, nós somos de Cristo. Quando somos desunidos, somos inimigos Dele, que é o diabo, princípio da divisão e da separação”.

DINÂMICA A programação contou com momentos de louvor, animação com o Grupo de Jovens Ruah, adoração ao Santíssimo, almoço e dinâmicas entre as pastorais.

Na principal gincana, o objetivo era encontrar pistas de um tesouro que seria revelado mais tarde. Os participantes tinham que sair do lugar e procurar os envelopes, escondidos na área externa. Depois, cada grupo seguia as instruções. Eles responderam perguntas sobre a trajetória espiritual e pastoral, fizeram uma retrospectiva de 2023,examinando o que deveria mudar ou permanecer e montaram um quebra-cabeças com o símbolo de cada pastoral, com um detalhe: algumas peças estavam misturadas. Para finalizar o desenho, as pastorais precisaram trabalhar em conjunto.

“Nossa meta era mostrar aos fiéis que a caminhada, apesar de parecer redundante, mas ela se faz caminhando, colocando-se em movimento. Diante de tanta correria no mundo de hoje, é necessário aprender a contemplar e celebrar cada passo. No final, eles descobriram que o tesouro eram eles mesmos, a grande preciosidade está na capacidade de interagir, estar em unidade, viver em comunhão como sinal da presença de Deus no meio de nós”, comenta o pároco da Catedral e um dos responsáveis por pensar a assembleia, Pe. Eduardo Zanom.

“Ao dizer que a Catedral é feita de pessoas, estamos reafirmando que cada um precisa se sentir Igreja viva. Estamos em construção há muito tempo, não só do templo, mas da comunidade”, finaliza Padre Eduardo.

PLANEJAMENTO A questão da maturidade foi um dos fios condutores que levou à direção do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) chegar a ideia central da assembleia. Anna Carolina Cassoli e Ana Miola explicam que o planejamento do ano pastoral começa com a avaliação do ano anterior e o que precisa ser reforçado, além de levar em conta as diretrizes do Plano Arquidiocesano de Evangelização.

“Caminhamos 20 anos, não somos mais uma paróquia adolescente. Que percurso fizemos? Como foi nossa jornada até agora? Essas eram perguntas que queríamos discutir. E a assembleia também funciona como o único momento do ano que a gente realmente senta juntos e tem uma dimensão do tamanho de nossa comunidade, já que todos estão no mesmo lugar”, aponta a direção do CPP.

OPINIÕES “A assembleia, no começo do ano, vem trazer uma renovação, um fortalecimento para nós. Ela permite um engajamento entre as pastorais e dentro de nossa própria pastoral porque a gente repensa, planeja, a gente melhora, como ser humano e como servos. O que fica dessa assembleia é que devemos parar e ler a palavra de Deus, que ali está o caminho certo”.

Márcia Rezende Silva
Pastoral Social

“Eu estava na primeira assembleia que o Padre Eduardo fez, em 2012. Elas aumentam a nossa fé, o espírito de comunidade, de pertencer à Igreja, de nos animar para começar um novo ano, todos com a mesma meta, que é participar mais e melhor da vida da Igreja e levar Jesus por meio da evangelização. Vejo pessoas novas a cada assembleia, isso é importante, porque renova o espírito de luta e de entrega.”

Lázaro Dutra Júnior
Pastoral do Batismo

“Gostei da dinâmica da caça ao tesouro, foi muito divertido, porque reuniu todo mundo para procurar, até mesmo as outras pastorais ajudaram. Ao responder as perguntas, a gente partilhou nossa opinião e chegamos a uma só resposta, a partir da resposta de todos os integrantes da pastoral. A assembleia fez com que ficássemos mais próximos. Foi legal ouvir alguns coroinhas menores. A gente pensa que, pela idade, não vão pensar tão longe, mas tiveram uns que falaram coisas tão profundas.”

Aghata Maia
Pastoral dos Coroinhas

“Essa é a quarta assembleia que participo, a primeira como coordenador. Muda muito a realidade, já que, agora, é uma responsabilidade diferente. Como coordenador, a gente procura ver as realidades que envolvem nossos colegas para que possamos conduzir a pastoral, isso em unidade com a paróquia, com as demais pastorais. O que não muda é o sentimento de servir em comunidade. A adoração e a fala do Bispo sobre a importância da oração foram momentos fortes. Desde novembro a gente falava na pastoral que sentíamos falta de mais momentos de oração. Veio muito ao encontro da nossa necessidade, Deus trabalha de uma forma única para que possamos evangelizar as crianças ainda mais”.

Marcelo Giarola
Pastoral da Catequese

“Sinceramente não tinha uma ideia pronta na minha cabeça de como era uma assembleia. Apesar de frequentar a Catedral desde pequena, meus pais participarem do ECC, eu não era tão presente como agora, que faço parte do Grupo de Jovens Ruah desde 2023. Gostei muito de participar da assembleia pela primeira vez. Achei interessante as dinâmicas, elas mostraram como devemos ser perseverantes, como temos um único objetivo que é servir a Deus, ajudar à Igreja e chamar mais pessoas para ajudar também. Ver as pastorais unidas é muito legal, pois quando estamos no Festejo, na Feijoada, sabemos que dá muito trabalho, mas não dá para imaginar quantas pessoas estão por trás, abdicando de tanta coisa para estar ali”.

Helena Porto
Grupo de Jovens Ruah

 

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